quinta-feira, outubro 13, 2022

O fim do masculino.

Homens com mais mamas que testículos. Criaturas efeminadas, física e psicologicamente. Redondinhas figuras deficitárias de barba e espermatozóides (facto) que nasceram para serem vítimas do mundo em geral e das mulheres em particular. Atávicos, passivo-agressivos filhos da mãe a quem roubavam saias e cosméticos. Disformes flores de estufa fria, murcham por profissão. Sobre-susceptíveis e frágeis e derrotados e à primeira dificuldade, ao primeiro contratempo, desfalecem, derretem, enfiam-se para dentro de si próprios num festim de comiseração perpétua. Escondem-se por trás de máscaras e hoodies e virtudes de plástico e pensam que há violência nas palavras porque não sabem o que é violência. Esperam que a vida lhes poupe a pele translúcida porque não sabem sequer viver. Porque acham que a existência se cumpre numa coreografia para o Tik Tok. Borram-se, choram-se, queixam-se e são valentes de rede social e são cobardes por princípio ideológico e têm medo do escuro que faz um dia claro e têm por Deus um boneco transexual da Marvel e são escravos da pornografia, porque o sexo concreto é por demais complicado, é por demais perigoso e são estes os homens do século XXI. 

É verdade afinal que o feminino é eterno. Porque o masculino morreu.