As coisas estão de tal forma infernais no Brasil, que, pela primeira vez na sua agitada e dissidente vida de jornalista com jota grande, Glenn Greenwald, que até com a CIA teve problemas a propósito do caso Snowden e que era considerado como um alvo a abater pelo regime de Bolsonaro, pergunta-se agora, sob a tirania judicial que está instalada em Brasília, se não está a correr demasiados riscos quando critica o despotismo bárbaro do Supremo Tribunal Federal.
Acresce que, como muito bem aponta Greenwald, a guerra aberta à liberdade de expressão não tem quartel general no Brasil. Pelo contrário. Está disseminada em todos os centros do poder global.