Mil vezes já escrevi, aqui e ali, que vivo num mundo
ao contrário.
A conclusão óbvia é que sou eu que o viro de pernas
para o ar.
Não vou encontrar solução nos outros porque o problema
é todo meu.
Devo resolvê-lo como quando tenho vontade de dieta, e fome
de batatas fritas.
Dependo de mim, apenas, para viver bem comigo ou
nem por isso.
Posso controlar só quem deveras sou. Deixo o resto
para Deus.
E se não detenho mais que este poder, que culpa ou mérito
sobre o resto?
E se sobre o resto sou irresponsável, que seja responsável
por mim.
Que pegue enfim neste meu mundo ao contrário e o submeta
à cambalhota.