Já vilipendiei Trump. Já o defendi, não pelo homem que é, mas pelas políticas que, muitas vezes inabilmente e de forma grosseira, representava. Continuo a acreditar que as eleições de 2020 foram completamente roubadas. Mas hoje, acho que o homem devia ficar quieto e caladinho e refastelado na sua reforma dourada em Mar-a-Lago, para dar lugar a uma nova geração de líderes populistas, como Ron DeSantis, que são em tudo muito mais competentes.
Donald será sempre uma vítima do seu ego monstruoso e sofre claramente de um deficit de classe e educação que são para mim difíceis de ignorar. Mas, seja como for, o que está a acontecer agora com a ridícula acusação da procuradoria de Manhattan é apenas a demonstração inequívoca daquilo que há muitos anos tenho vindo a afirmar: Os EUA não são uma democracia. São uma república das bananas com tiques autoritários, em que as instituições governamentais funcionam na lógica de partido único e as instâncias judiciais actuam como braço armado dos poderes políticos.
Ainda assim, Trump pode muito bem beneficiar deste acto irreflectido por parte do procurador liberal de Nova Iorque, mobilizando ainda mais os milhões de apoiantes que o magnata capitaliza na América profunda.
Paul Joseph Watson faz descansar os meus argumentos.