terça-feira, maio 23, 2023

Sou um rebelde. Que a polícia ama.

Como é que se deve sentir um atrasado mental, que pensa que é um rebelde doido por fazer parar o trânsito em nome do culto ambientalista, quando vê que a polícia trabalha activamente a seu favor? Quando elites, academias, governos e os correspondentes megafones da imprensa corporativa estão em uníssono do seu lado? Que espécie de rebelde é endeusado e protegido assim pelo sistema?

É rebelde nenhum, claro. É só mais um parafuso na máquina.

Os genuínos rebeldes de hoje são os desgraçados da classe operária que querem trabalhar, que precisam de trabalhar, mas que ficam horas encurralados em engarrafamentos causados por parasitas que foram educados em Cambridge e em Oxford para serem uma espécie de mascotes dos poderes instituídos.

Às tantas, numa dada situação deste género narrada por Paul Joseph Watson, acontece aquilo que é expectável e há um desses verdadeiros rebeldes que se passa dos carretos e começa a arrastar os imbecis e privilegiados activistas do Just Stop Oil para fora da rodovia, só para ser imediatamente manietado e algemado e preso pela polícia. 

Na situação, quem está de facto fora da lei são os activistas, que ilegalmente bloquearam a estrada, mas o alvo das "autoridades" é o colarinho azul que só quer cumprir o seu honesto dia de trabalho.

Surrealista.