O segmento inicial - e iniciático - desta conversa entre Megyn Kelly e o podcaster Adam Curry é um daqueles momentos que fazem luz sobre a escuridão.
Kelly propõe o assunto do desastre get woke go broke da cerveja Bud-Light e em resposta Curry vai direito, não às consequências, mais às causas desse caso com a lucidez de quem liga o interruptor: as políticas woke das grandes corporações são mandatadas pelos senhores de Wall Street. Os Senhores de Wall Street ganham sempre dinheiro com os mercados, quer estes subam ou desçam. Quer as empresas prosperem ou não. Quer as pessoas vivam melhor ou pior ou bebam mais ou menos cerveja de uma determinada marca. Desde que saibam antecipadamente o que vai acontecer, os corretores todo poderosos triunfam sempre, sobre glórias ou misérias.
Por isso, e de forma a obter total controlo sobre as sociedades, entidades satânicas como a Black Rock ditam as políticas sociais, as identidades de género e de raça, os histerismos climáticos e a eclosão de guerras, tanto como decidem sobre as taxas de juro. E saem sempre a ganhar porque, como criadores dos pesadelos, sabem como é que a coisa vai acabar e apostam sempre no cavalo do apocalipse que vence o derby do caos. O segredo do negócio é até o de atirar empresas contra clientes, consumidores contra marcas, cidadãos contra cidadãos: é sobre o caos criado e controlado que Wall Street triunfa. Invariavelmente.
Não concordo com tudo o que Adam Curry diz ao longo desta contribuição para o The Megyn Kelly Show de ontem, embora respeite bastante a sua posição, mas os primeiros minutos são imperdíveis.