Always trust your gut. If you feel like they're lying to you, they are. pic.twitter.com/zkKYtRUbrf
— Tucker Carlson (@TuckerCarlson) November 21, 2023
Este discurso de Tucker Carlson é de uma lucidez que doí no fundo do peito.
A certeza instintiva que o comentador americano anuncia, de que daqui
até às eleições presidenciais de 2024 vão correr tempos difíceis,
conturbados e inéditos na história do país, é um alerta importante para
todos nós, no Ocidente.
E é brutal a sua assumpção de que estamos a viver tempos em que a motivação política (no sentido da obtenção e manutenção do poder), ou até a pura ganância, já não justificam os actos das elites, que encontram agora razão numa espécie de motor de cinzas, jogo sem ganhos que só procura a destruição pela destruição.
As palavras de Tucker transportam-me precisamente para aquele que considero ser o primeiro argumento em favor da existência de Deus: se o mal absoluto triunfa assim, haverá um bem absoluto que sai derrotado, nessa batalha eterna que muito depende do livre arbítrio humano.
E àqueles que se recusam a compreender porque é que um Deus omnipotente permite a disseminação - e o episódico triunfo - do mal no mundo, eu pergunto:
Sem Judas, que serve a traição, quem denunciaria Cristo, para que subisse à cruz?
