sexta-feira, julho 05, 2024

Lamento, mas as coisas são como são.

Uma característica aborrecida que têm as más notícias: Não podem ser boas. E transformar o desastroso resultado das eleições britânicas numa 'vitória' de Farage ou numa 'meia vitória' do insuportável Starmer é jogar à cabra cega com a verdade.

Assistimos hoje ao fim da queda do Reino Unido no mais profundo dos abismos: o de deixar de ser uma nação. Ponto final. Agora é seguir em frente. Mas não para os bifes, claro, que vão seguir, sim, mas direitinhos para o inferno trabalhista.

E sabem que mais? Não tenho pena nenhuma deles.

Assim sendo e por uma vez, não estou de acordo com o Paul joseph Watson, que se lembrou agora que o sistema eleitoral britânico não premeia o voto distribuído generalisticamente, mas sim a concentração dos votos por círculos eleitorais.

São as regras da casa. E já são assim há muito, muito tempo.

E, sinceramente, depois de todo o barulho triunfante, Farage não respondeu com um bom resultado. 4 deputados é pouco mais que deprimente e nem sequer lança grandes expectativas para o próximo ciclo eleitoral. Até porque nessa altura já nada haverá para salvar do naufrágio que é esta penosa Grã-Bretanha.