esta aqui tem muito que se lhe diga.
Primeiro porque um homem pode ser em boa parte definido pela mulher que tem a seu lado. E nem é preciso acrescentar mais nada sobre as mulheres que estes dois malucos escolheram para as suas vidas e o que essa escolha diz sobre eles.
A não ser uma ceninha que resulta de uma convicção muito pessoal: Melania será certamente uma pessoa de carácter mais sólido do que o seu marido.
Depois, nunca devemos esquecer que estes quatro já foram amigos. E os amigos que fazemos também nos definem.
Não que a malta não possa errar num casamento ou errar numa amizade. No caso de Melania, tenho a certeza que foi condicionada a esta péssima companhia.
E Deus sabe que eu errei nas amizades durante a maior parte do meu trajecto sobre a curvatura da Terra (e também sobre isso irei enfrentar julgamento).
Mas não deixa de ser significativo que os actuais inimigos de Donald Trump fossem assíduos convidados de Mar-a-Lago.
E é precisamente esse legado de nova-iorquino liberal, de bilionário necessariamente globalista, que ainda hoje joga contra ele. Nenhum bilionário gosta de fronteiras ou poderá honrar os princípios fundamentais daquilo que constitui uma nação, porque a sua pátria é o lucro ou nunca chegaria a bilionário.
As coisas são como são e como já estou cansado de advertir, Donald J. Trump não é um conservador (ao contrário, desconfio, da sua mulher). E muito menos será um populista.
O verdadeiro líder populista, descomprometido com este género decadente e alienado de elites, está, se não por nascer, por eleger.
Mas lá chegaremos, embora talvez não no tempo que me resta aqui, neste iato material que entretém a minha alma eterna.