domingo, fevereiro 09, 2025

Não é nem nunca foi verdade que 'uma imagem vale mais que mil palavras', mas

esta aqui tem muito que se lhe diga.

Primeiro porque um homem pode ser em boa parte definido pela mulher que tem a seu lado. E nem é preciso acrescentar mais nada sobre as mulheres que estes dois malucos escolheram para as suas vidas e o que essa escolha diz sobre eles.

A não ser uma ceninha que resulta de uma convicção muito pessoal: Melania será certamente uma pessoa de carácter mais sólido do que o seu marido.

Depois, nunca devemos esquecer que estes quatro já foram amigos. E os amigos que fazemos também nos definem. 

Não que a malta não possa errar num casamento ou errar numa amizade. No caso de Melania, tenho a certeza que foi condicionada a esta péssima companhia. 

E Deus sabe que eu errei nas amizades durante a maior parte do meu trajecto sobre a curvatura da Terra (e também sobre isso irei enfrentar julgamento).

Mas não deixa de ser significativo que os actuais inimigos de Donald Trump fossem assíduos convidados de Mar-a-Lago.

E é precisamente esse legado de nova-iorquino liberal, de bilionário necessariamente globalista, que ainda hoje joga contra ele. Nenhum bilionário gosta de fronteiras ou poderá honrar os princípios fundamentais daquilo que constitui uma nação, porque a sua pátria é o lucro ou nunca chegaria a bilionário.

As coisas são como são e como já estou cansado de advertir, Donald J. Trump não é um conservador (ao contrário, desconfio, da sua mulher). E muito menos será um populista. 

O verdadeiro líder populista, descomprometido com este género decadente e alienado de elites, está, se não por nascer, por eleger.

Mas lá chegaremos, embora talvez não no tempo que me resta aqui, neste iato material que entretém a minha alma eterna.