domingo, fevereiro 02, 2025

Vou só deixar isto aqui como se nada fosse.

 

Tenho esta sensação que, se caísse de repente no domínio público tudo aquilo que os Estados sabem sobre o verdadeiro tecido da realidade, íamos todos ficar deveras desiludidos com a imaginação humana.

Porque não haverá certamente tratado ficcional, por ambicioso e esticado que seja, que sequer seja verosimilhante sobre os fundamentos cósmicos e ontológicos em que vivemos inseridos.

E cada vez mais estou convicto da felicidade que é sermos ignorantes disso.

O que não me impede de escarafunchar, claro. Porque de qualquer forma é essa a minha condição de animal curioso.