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quarta-feira, junho 04, 2025

Mais podcasts imperdíveis.

Ultimamente, muitos dos personagens centrais para a linha editorial deste blog e do Contracultura têm-se encontrado com frequência em podcasts. Por exemplo, esta semana, Joe Rogan, depois de convidar AJ Gentile, chamou à sua plataforma gigante o senhor Jesse Michels que será neste momento o mais proeminente investigador da fenemenologia OVNI, entre outros assuntos do universo oculto. Trata-se de duas horas e meia de uma conversa absolutamente fascinante, com mais teorias da conspiração por minuto do que os meus neurónios conseguem processar (sendo certo que o meu velho e cansado cérebro consegue até processar uma boa quantidade delas).

 

Ao mesmo tempo ou quase, Tucker Carlson, publicou uma conversa de longo formato com o Bispo Barron, um dos padres católicos que o Blogville segue há uns anos largos. Tenho que ser sincero: com tantos podcasts supergiros para consumir, ainda não consegui ter tempo para ouvir este, mas isso não quer dizer que não o partilhe aqui, porque vale a pena de certeza, até porque Barron manifesta aqui a sua opinião sobre o novo Papa, algo que, por si só, merece toda a atenção.

domingo, abril 17, 2022

Sem Ressurreição não há Cristianismo.

Ressurreição de Cristo . Andrea Mantegna . Sec. XIV


É necessário que o Filho do homem seja entregue nas mãos de pecadores, seja crucificado e ressuscite no terceiro dia.

Lucas 24:7


A Ressurreição está no princípio e no fim, é o alpha e o ómega, do Cristianismo. Se Cristo de facto não ressuscitou dos mortos, a transcendência da sua mensagem perde muitas calorias e acontece-lhe o que lhe aconteceu no Alcorão: é despromovido a profeta.

É ao terceiro dia que a História começa. É quando as leis do homem soçobram e a Palavra se cumpre. É nesse preciso e assombroso momento que o cristão encontra a definição da verdade.

Tudo foi construído com laboriosa minúcia, suplícios da Paixão incluídos, para que aqui chegados, a intensidade dramática e o potencial redentor atinjam máximos literários: é quando as mulheres encontram o túmulo vazio que a narrativa bíblica encontra o seu apogeu.

Por isso, e por muito que queiram oblietrar a Páscoa ou associá-la a ancestrais ritos pagãos; por muito que queiram transformar a cruz num coelho de chocolate e os trinta dinheiros em amêndoas açucaradas; por muito que evitem ou sujem a mais bela história alguma vez contada, a Semana Santa perdura no coração dos crentes e, contra as suas próprias convicções, no imaginário dos ateus.

Para além desta imediata conclusão, o bispo Barron ensina eloquentemente, neste sermão pascoal, três outros axiomas que resultam da Ressureição: vencendo a lei da morte, Cristo demonstra que a realidade não se limita ao mundo material que é experimentado sensualmente pelo ser humano; que a liberdade sobrevive metafisicamente à física da tirania e que a salvação é um divino gesto de amor estendido a toda a humanidade.



Ámen e feliz Páscoa.

quarta-feira, dezembro 16, 2020

Da voz iniciática de Deus e outros comentários ao Genesis.

O Bispo Robert Barron é o meu padre favorito de todos os tempos. E nesta conversa sobre o livro do Genesis consegue até que Michael Knowles, que é um jovem cabotino de mediana esperteza, pareça um gajo um bocadinho mais inteligente. Vídeo super natalício e - dados os tempos que correm - super pertinente.

sexta-feira, novembro 26, 2021

As Cinco Vias de S. Tomás de Aquino #02: O argumento do Motor Imóvel.

O Bispo Barron desenvolve neste clip os fundamentos racionais da primeira Via de S. Tomás de Aquino, argumentando que a supressão dessa causa primordial (actus purus) invalida a termo-dinâmica e o que conhecemos como matéria e energia, demonstrando assim a validade filosófica e teológica do Primeiro Motor Imóvel.


domingo, janeiro 02, 2022

Homilia de Ano Novo.

Na sua primeira homilia de 2022, O Bispo Barron disserta sobre a falácia pós-moderna de que a religião e a ciência são velhas adversárias. Não são e se atirássemos esse axioma para cima de uma conversa com Newton ou com Copérnico ou com Leibniz ou com Mendel ou com Tesla ou até com Max Planck, a reacção destes monstros da epistemologia seria a de espanto, estranheza e negação. 

É porque o credo cristão não diviniza a natureza, como a maior parte das restantes religiões, que a ciência tem a oportunidade de investigar a realidade. É com base no conhecimento acumulado e na vontade dialéctica das academias cristãs dos séculos XIV, XV e XVI que a ciência moderna desenvolve a sua actividade perscrutadora e ganha a credibilidade que tem hoje.

Mais e fundamentalmente: é graças ao "Logos" divino com que o evangelho de João anuncia a criação e que torna inteligível o universo, que a ciência procura conhecer o cosmos. O facto de vivermos num universo cognoscível não é óbvio - nem possível - sem a presença de um Deus criador. Os padrões, as leis, a ordem que a ciência procura e descobre na natureza identifica na verdade uma intenção divina.

A religião não anula a ciência. Até porque precisa dela para ultrapassar o patamar da superstição. A ciência não implica nem traduz a ausência de Deus. Até porque decorre e depende da ordem divina. Não perceber isto é não perceber nada da história do conhecimento nos últimos 6 ou 7 séculos da história do Sapiens.