sexta-feira, setembro 10, 2010

Anti-telejornal | Confúcio e os Analectos



13.3 Zilu perguntou: "Se o soberano de Wei te confiasse o governo do país, qual seria a tua primeira iniciativa?" O Mestre disse: "Rectificar os nomes, sem sombra de dúvida!" Zilu disse: "A sério? Não seria um pouco exagerado? Rectificá-los para quê?" O Mestre disse: "Não passas de um rústico, Zilu! Um homem de bem nunca se pronuncia sobre aquilo que ignora. Se os nomes não estiverem correctos, a linguagem não tem objecto. Quando a linguagem não tem objecto, nenhum assunto pode ser resolvido. quando nenhum assunto pode ser resolvido, os ritos e a música definham. Quando os ritos e a música definham, os castigos e as sanções falham o alvo. Quando os castigos e as sanções falham o alvo o povo não sabe porque linhas se há-de coser. Por isso, tudo aquilo que o homem de bem concebe, deve poder dizê-lo; e tudo aquilo que diz deve poder fazê-lo. Em matéria de linguagem, o homem de bem não deixa nada ao acaso."