quarta-feira, setembro 14, 2011

O rosto da depressão.

Depressão é a incapacidade de construir um futuro. Rollo May


O rumor em Washington é que Barack Obama sofre de um grave caso de depressão.
Tem boas razões para isso. Tem boas razões para estar deprimido aquele que vai ficar para a posteridade como o pior presidente da história dos Estados Unidos da América.
Tem boas razões para cair numa tristeza patológica quem finalmente, tardiamente, conclui que não está minimamente preparado para o mais exigente emprego que o império tem para oferecer. Tem boas razões para não querer sair da cama o infiel que quis fazer da América uma grande Islândia, com serviço Nacional de Saúde e tudo. Tem boas razões para se sentir baixo, inútil, incapaz, o senhor que prometeu dois milhões e meio de empregos inexistentes e que se limitou a perder quatro vírgula nove milhões de empregos existentes. Tem razões para encarar seriamente o suicídio o irresponsável que elevou a dívida federal de 3 para 11 por cento do produto interno bruto. Sim, é natural que precise desesperadamente de uma dose farta de fluoxetina o infame que praticamente mandou fechar a NASA. O palerma que gastou não sei quantos biliões de dólares da bolsa do contribuinte para estimular um programa de "green jobs" que, só na Califórnia gerou o número astronómico de setecentos empregos e em toda a federação, menos de trinta mil. O mesmo palerma não tem, de facto, razões para sorrir quando pensa que foi anunciar o falso triunfo da mesma política nas instalações da Solyndra, empresa exemplo, financiada pela sua administração, que entretanto já tinha gasto todo o dinheiro e que anunciou a falência um ano depois do triunfante discurso. Um fraquinho incompetente que usou o desastre do Golfo para vender o seu abstruso plano ecológico e que falhou até em trazer os jogos olímpicos para Chicago, tem mesmo que estar com graves problemas de auto-estima.
Um tagarela que gosta de reinventar a história com discursos adolescentes que, sem deixarem de ser pomposos, são prolixos em referências inexactas e equívocos de colegial; um mãos largas que tornou os apparatchiks do estado nos funcionários mais bem pagos do país; um estarolas que fez crescer a dívida federal de dez triliões de dólares em 2008 para catorze triliões de dólares em 2010; um gastador crónico que está sempre a querer sacar mais dinheiro aos outros para continuar a alimentar o vício de gastar, convenhamos, não pode estar feliz.
E sim, sim, tem excelentes razões para sucumbir ao insustentável peso da existência o desgraçado do pedante que devolve aos ingleses o busto de Churchill; o ignorante que casou com outra ignorante que não sabe que lhe é interdito o contacto físico com a Rainha de Inglaterra; a criatura que é Nobel da Paz sem saber ler nem escrever e que mesmo assim não conseguiu fechar Guantanamo (Deus é grande, não é?) nem deixar de bombardear a Líbia sem o famoso beneplácito do Conselho de Segurança das Nações Unidas (só aos presidentes eleitos pelo democratas é concedido o livre arbítrio em relação a possíveis agressões internacionais); o miserável maometano que se verga perante os príncipes sauditas como um vulgar e bom súbdito, que vai permitindo ao Irão elevar-se como uma potência nuclear, que prefere a diplomacia com terroristas do que defender o seu aliado natural, o seu aliado de sempre no médio oriente: Israel.
Percebe-se bem que esteja nas lonas, sem ânimo e sem energia, o homenzinho que, sem apelo nem aviso, desactivou o escudo nuclear que protegia a Polónia, que mandou retirar do Iraque com o trabalho a meio, desonrando assim as vidas dos soldados americanos que lá se perderam; que mandou retirar do Afeganistão com o trabalho a meio, desonrando assim as vidas dos soldados americanos que lá se perderam e garantindo um triunfo de profundo alcance geo-estratégico aos radicais islâmicos.
É natural que precise de se esticar no divã do psicólogo o atrasado mental que tem feito tudo, mas tudo, para apequenar o que um dia constituiu a grandeza da América: o individualismo e a liberdade de iniciativa, a imaginação e a capacidade industrial, o voluntarismo e a volição civilizadora, a ideia de um estado de direito, magro, decente, criado pelos cidadãos para servir os cidadãos, tímido nos impostos e valente nas guerras, altruísta nos valores e imperialista na diplomacia.
Barack Obama tem boas razões para ter vergonha e tem boas razões para desistir e tem boas razões para pedir perdão aos pais fundadores, semi-deuses cuja herança veio usurpar. Em apenas 3 anos, o feiticeiro que vendia esperança aos crédulos, revelou-se o logótipo humano da desilusão global, o falso profeta, o vil herói, a promessa de polipropileno que realmente sempre foi. A cara chapada deste deprimente início de século.

Obama e Israel:




Obama e o escândalo Solyndra:


Obama em negação:


A herança de Obama: