sexta-feira, novembro 09, 2012

Cidades como museus ao ar livre.


Não é difícil encontrarmos gente inteligente, culta e sensível que não consegue admitir sequer a hipótese de que existe arte na arte contemporânea. Arne Quinze, porém, trata de reduzir essa opinião à escala subatómica da insignificância. A Obra de Arne materializa-se num longo ensaio de prodígios gráficos, fragmentos surpreendentes de uma construção visual que é devidamente enquadrada na cenografia dos dias, que é devidamente submetida à encenação da vida. Que é moderna no sentido virtuoso da palavra. E que é um banquete para o olhar. Ponto.