POR MÁRCIO ALVES CANDOSO
Eu leio e ouço Francisco Louçã. Por várias razões, a mais importante das quais é que se trata de um tipo culto e inteligente.
Mas é também um grande malandreco, com um jeitaço do caraças para a política de 'bricolage', daquela que consiste em de um cano e uma esteira fazer um carrinho de rodas.
Diz o Francisco, num texto publicado no blogue que mantém a meias com Bagão Félix, que Passos Coelho, a propósito de se ter armado recentemente em social-democrata, 'tal-e-qual-e-não-sei-que-mais'. Porreiro, é lá com eles.
Mas diz mais. Que a social-democracia em Portugal não existe, sendo quando muito representada por um 'partido meritório' (sic) que vale 0,7% dos votos. E parece contente com a descoberta.
Vamos lá ver qual é o partido que representa 0,7% do eleitorado. Ora bem, é o L/TDA, sigla palerma e de chumbo em qualquer curso de 'marketing', que escondeu no boletim de voto o 'Livre', um partido a que a maioria dos comentadeiros dava para aí dois deputados ou mesmo três e um quarto - por aí...
Como se recordam, não teve nenhum, porque nem o mais informado dos 'tugas' deve ter percebido o que era aquilo do L/TDA, que tão mal dizia com a 'engraçadinha' da Drago, com a barba semi-careca do Daniel e com os óculos académicos do Tavares. Adiante.
Ora então a social-democracia não existe. E isso é bom? Louçã parece achar que sim, como qualquer trotskista letrado, que ainda se lembra da porrada eleitoral e democrática que foi apanhando, por esse mundo fora, ao longo da História, por parte da social-democracia, mas que se esquece da defesa que a mesma fez do seu patrono, quando os seus arqui-inimigos stalinistas - muito presentes no Bloco de Esquerda - o mandaram picar gelo para a vida eterna.
Tem razão Francisco Louçã quando fala da falta de visibilidade eleitoral da social-democracia em Portugal. E tem razão duas vezes quando se ri de Passos Coelho, armado em dia de festa como paladino da ideologia que esqueceu todo o tempo de vida que lhe permeia desde a 'jota' a primeiro-ministro.
Mas não faça batota. O L/TDA dos seus dissidentes amigos não representa a social-democracia. Se em algum lado ninguém tem vergonha dela é, neste momento, no 'Nós,Cidadãos'. Que - veja lá - nem sequer vale mais do que 0,4% dos votos.
Mas dava-lhe mais jeito falar 'mal' dos amiguitos, não era? Era, era...
Eu leio e ouço Francisco Louçã. Por várias razões, a mais importante das quais é que se trata de um tipo culto e inteligente.
Mas é também um grande malandreco, com um jeitaço do caraças para a política de 'bricolage', daquela que consiste em de um cano e uma esteira fazer um carrinho de rodas.
Diz o Francisco, num texto publicado no blogue que mantém a meias com Bagão Félix, que Passos Coelho, a propósito de se ter armado recentemente em social-democrata, 'tal-e-qual-e-não-sei-que-mais'. Porreiro, é lá com eles.
Mas diz mais. Que a social-democracia em Portugal não existe, sendo quando muito representada por um 'partido meritório' (sic) que vale 0,7% dos votos. E parece contente com a descoberta.
Vamos lá ver qual é o partido que representa 0,7% do eleitorado. Ora bem, é o L/TDA, sigla palerma e de chumbo em qualquer curso de 'marketing', que escondeu no boletim de voto o 'Livre', um partido a que a maioria dos comentadeiros dava para aí dois deputados ou mesmo três e um quarto - por aí...
Como se recordam, não teve nenhum, porque nem o mais informado dos 'tugas' deve ter percebido o que era aquilo do L/TDA, que tão mal dizia com a 'engraçadinha' da Drago, com a barba semi-careca do Daniel e com os óculos académicos do Tavares. Adiante.
Ora então a social-democracia não existe. E isso é bom? Louçã parece achar que sim, como qualquer trotskista letrado, que ainda se lembra da porrada eleitoral e democrática que foi apanhando, por esse mundo fora, ao longo da História, por parte da social-democracia, mas que se esquece da defesa que a mesma fez do seu patrono, quando os seus arqui-inimigos stalinistas - muito presentes no Bloco de Esquerda - o mandaram picar gelo para a vida eterna.
Tem razão Francisco Louçã quando fala da falta de visibilidade eleitoral da social-democracia em Portugal. E tem razão duas vezes quando se ri de Passos Coelho, armado em dia de festa como paladino da ideologia que esqueceu todo o tempo de vida que lhe permeia desde a 'jota' a primeiro-ministro.
Mas não faça batota. O L/TDA dos seus dissidentes amigos não representa a social-democracia. Se em algum lado ninguém tem vergonha dela é, neste momento, no 'Nós,Cidadãos'. Que - veja lá - nem sequer vale mais do que 0,4% dos votos.
Mas dava-lhe mais jeito falar 'mal' dos amiguitos, não era? Era, era...