Os governos, a imprensa e as próprias marcas continuam a mentir descaradamente, mas a verdade é que um automóvel eléctrico não é muito mais amigo do ambiente que um automóvel convencional. A diferença é quase nula, principalmente nos países que produzem electricidade a partir do carvão, como os Estados Unidos da América. Senão vejamos:
sábado, agosto 31, 2019
quarta-feira, agosto 28, 2019
Dave Chappele parte a loiça toda.
O inconformado - e corajoso - comediante Dave Chappelle tem um novo espectáculo a bombar na Netflix, Sticks & Stones, que é absolutamente demolidor, num momento da história em que é preciso ter muito cuidado com as palavras e é por isso que a comédia contemporânea é um cadáver absoluto. E é por isso que recomendo absolutamente a performance do homem. Se és de esquerda vais rir e vais sofrer. Se és de direita vais sofrer e vais rir. É bardoada, curta e grossa - e frequentemente hilariante - para todo o lado do espectro sócio-político. Vejam só este bocadinho, para abrir o apetite:
Um gajo indignado grita do balcão: "And what the fuck are you gonna do if Trump gets reelected?"
Chappelle responde: "I'll probably get a significant tax break."
Um gajo indignado grita do balcão: "And what the fuck are you gonna do if Trump gets reelected?"
Chappelle responde: "I'll probably get a significant tax break."
terça-feira, agosto 27, 2019
Haikus da Baía #5
A minha mulher passa tardes de tempo
entretida com um complicadíssimo jogo de gomas.
(Perante a complicação de um jogo de gomas ficas a saber
que nunca serás um intelectual).
______
Fim de tarde e a baía adormece,
mas as gaivotas ainda discutem.
O silêncio, paz de pássaros,
virá com a lua cheia.
______
A beleza de um parque de estacionamento
está na cara do condutor que encontrou
um lugar para estacionar.
______
A gaivota é um bicho stressado.
Até para as aves a vida é difícil.
______
O vento precisa da árvore para ter voz
e a árvore precisa do vento para ter vida.
A natureza não brinca em serviço.
______
A baía é um triunfo.
Todos os dias vence sobre o caos.
______
Quanto mais vezes testemunho o decaimento do sol,
melhor entendo a razão de Deus.
______
Sobre o valor do dinheiro estamos todos de acordo,
mas quanto vale em euros
esta tarde de Julho?
______
De tanto escrever haikus do alto da falésia,
fico com vertigens.
entretida com um complicadíssimo jogo de gomas.
(Perante a complicação de um jogo de gomas ficas a saber
que nunca serás um intelectual).
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Fim de tarde e a baía adormece,
mas as gaivotas ainda discutem.
O silêncio, paz de pássaros,
virá com a lua cheia.
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A beleza de um parque de estacionamento
está na cara do condutor que encontrou
um lugar para estacionar.
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A gaivota é um bicho stressado.
Até para as aves a vida é difícil.
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O vento precisa da árvore para ter voz
e a árvore precisa do vento para ter vida.
A natureza não brinca em serviço.
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A baía é um triunfo.
Todos os dias vence sobre o caos.
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Quanto mais vezes testemunho o decaimento do sol,
melhor entendo a razão de Deus.
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Sobre o valor do dinheiro estamos todos de acordo,
mas quanto vale em euros
esta tarde de Julho?
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De tanto escrever haikus do alto da falésia,
fico com vertigens.
terça-feira, agosto 20, 2019
Novas harmonias vampirescas.
Os Vampire Weekend regressam com "Father of the Bride", um disco feito nitidamente à revelia do habitual registo da banda, mas que soa muitíssimo bem. Senão ouçamos:
Vampire Weekend . Harmony Hall
Vampire Weekend . Harmony Hall
Serviço de Emergência.
A prova que a Teoria da Emergência, de que já falei aqui no blog, está a ganhar tracção na comunidade científica, é este vídeo da respeitável Quanta Magazine, que tenta, com algum sucesso, a difícil missão de sintetizar uma tese super complexa em 3 minutos e meio.
domingo, agosto 11, 2019
Completamente.
Jeremy Clarkson nunca se cansa de ser um herói dos antigos. E neste pequenino e brilhante manifesto está a demonstração de que nem toda a gente ensandeceu. Ainda há uns quantos sobreviventes que permanecem lúcidos. Mas até quando?
Punk Disco Funk Rock.
Idlewild. Estou só a começar a ouvir o último álbum destes rapazes, Interview Music, mas já vou bem lançado pela opinião deste meu amigo aqui e porque realmente, logo à primeira audição, isto começa a bombar por todos os lados. Há temas que parecem saídos de uma cave britânica em 1989 e há outros que soam a FM americano de 1992 e há outros que são pós-psicadélicos e depois, pop!, também há isto, para dançar:
A coisa promete.
Idlewild . There's a Place for Everything
A coisa promete.
Idlewild . There's a Place for Everything
quinta-feira, agosto 08, 2019
Cânones, variações e como entre Bach e Sibelius se encontra a felicidade.
Nahre Sol. Esta rapariga é um prodígio de talento e sensibilidade. E o canal dela no YouTube é um antídoto absolutamente proverbial para um Agosto meio deprimente. Neste clip admirável, percebemos melhor o pensamento matemático, multi-dimensional, de Bach e a arquitectura divina das Variações de Goldberg, talvez a mais genial composição da história da música. Mas percebemos também, e se calhar isto é mais importante, que a humanidade é uma espécie muito, mas mesmo muito especial. Capaz de coisas como as Variações, ou como a singela e lindíssima peça que, entre o modelo canónico de Bach e as harmonias de Sibelius, Nahre consegue criar no espaço de uma ou duas semanas.
Um vídeo contra o pessimismo.
Um vídeo contra o pessimismo.
Máximo susto.
Jos Verstappen, vencedor da categoria LMP2 das 24 horas de Le Mans em 2008 e piloto de Fórmula 1 entre 1994 e 2003, mete-se num Renault GT3 com o filho ao volante, para dar uma voltinha calma ao circuito de Spa-Francochamps.
A circunstância ocorre no ano de 2015, pelo que o condutor do veículo, o actual herói da F1 Max Verstappen, ainda nem sequer tem idade para possuir carta de condução.
Os olhares do pápá e do filhote dizem tudo sobre o que se passa a seguir. Enquanto Max parece calmo e focado, Jos, apesar de ter sido piloto profissional toda a vida, fica por várias vezes muito próximo de sucumbir à apoplexia da velocidade (na subida de Eau Rouge deve ter feito um xi-xi).
Depois da volta concluída, quando o automóvel se detém finalmente nas boxes, a curta conversa em holandês é qualquer coisa como isto:
Max asks: "And?"
Jos: "Not normal man, you did that deliberately didn't you?"
Max: "I went faster with mum on board."
Jos (not believing him): "Yeah, sure."
Ao sair de Francochamps, Jos Verstappen estava por certo completamente convencido que criou um monstro. E tem toda a razão.
Três minutos entre a comicidade e a alucinação.
A circunstância ocorre no ano de 2015, pelo que o condutor do veículo, o actual herói da F1 Max Verstappen, ainda nem sequer tem idade para possuir carta de condução.
Os olhares do pápá e do filhote dizem tudo sobre o que se passa a seguir. Enquanto Max parece calmo e focado, Jos, apesar de ter sido piloto profissional toda a vida, fica por várias vezes muito próximo de sucumbir à apoplexia da velocidade (na subida de Eau Rouge deve ter feito um xi-xi).
Depois da volta concluída, quando o automóvel se detém finalmente nas boxes, a curta conversa em holandês é qualquer coisa como isto:
Max asks: "And?"
Jos: "Not normal man, you did that deliberately didn't you?"
Max: "I went faster with mum on board."
Jos (not believing him): "Yeah, sure."
Ao sair de Francochamps, Jos Verstappen estava por certo completamente convencido que criou um monstro. E tem toda a razão.
Três minutos entre a comicidade e a alucinação.
quarta-feira, agosto 07, 2019
E a propósito da pomba que chora,
uma grande canção do paleolítico inferior.
Prince . When Doves Cry
Prince . When Doves Cry
A graça limitada, a pomba que chora, o polegar dentro da lata de cerveja e a rapariga de cabelos atados à locomotiva, ou porque é que os mexicanos não chegam a astronautas.
Se é verdade que a máquina de Hollywood entrou em modo disfuncional, para não dizer patético, já há uns anos valentes, não é mentira nenhuma que a sensibilidade do espectador vai sendo, aqui e ali e ainda assim, salva pela indústria televisiva (na dimensão stream da palavra, claro).
Perpetual Grace LTD, a série da Epix criada por Seteven Conrad e Bruce Terris é um daqueles produtos cinemáticos que prima por um absoluto princípio de disrupção. A julgar pelos seis episódios que já vi desta primeira temporada, os personagens falam como nunca ouvimos outros personagens falar. O fio da história desenrola-se como nunca vimos outra história porfiar, as circunstâncias da narrativa são nunca vistas, os factos são de fé e a fé troca-se numa loja de penhores por um colar de pérolas. A obra é filmada e editada de uma forma estonteantemente inovadora e tudo nesta magnífica, estranha, hilariante e excruciante série parece configurar o princípio de uma nova - e convincentemente insana - maneira de fazer as coisas.
O elenco, chefiado por Jimmi Simpson e Sir Ben Kingsley (que no sexto episódio interpreta um cover fabuloso de "When doves Cry") e secundado por uma mão cheia de brihantes e quase desconhecidos actores deixa, qualitativamente, qualquer produção mainstream a distâncias astronómicas. Há, também aqui, um trabalho de direcção de actores que traz novas texturas aos rostos, novas cores aos diálogos e uma reinaugurada humanidade à cinematografia.
Se gostas de séries, gentil leitor, experimenta esta. Mas prepara-te. Vais estar perante algo que não é parecido com nada que até agora tenha atingido a alma da tua retina. À excepção, mal comparada, de Breaking Bad.
Boa sorte e boa viagem.
Perpetual Grace LTD, a série da Epix criada por Seteven Conrad e Bruce Terris é um daqueles produtos cinemáticos que prima por um absoluto princípio de disrupção. A julgar pelos seis episódios que já vi desta primeira temporada, os personagens falam como nunca ouvimos outros personagens falar. O fio da história desenrola-se como nunca vimos outra história porfiar, as circunstâncias da narrativa são nunca vistas, os factos são de fé e a fé troca-se numa loja de penhores por um colar de pérolas. A obra é filmada e editada de uma forma estonteantemente inovadora e tudo nesta magnífica, estranha, hilariante e excruciante série parece configurar o princípio de uma nova - e convincentemente insana - maneira de fazer as coisas.
O elenco, chefiado por Jimmi Simpson e Sir Ben Kingsley (que no sexto episódio interpreta um cover fabuloso de "When doves Cry") e secundado por uma mão cheia de brihantes e quase desconhecidos actores deixa, qualitativamente, qualquer produção mainstream a distâncias astronómicas. Há, também aqui, um trabalho de direcção de actores que traz novas texturas aos rostos, novas cores aos diálogos e uma reinaugurada humanidade à cinematografia.
Se gostas de séries, gentil leitor, experimenta esta. Mas prepara-te. Vais estar perante algo que não é parecido com nada que até agora tenha atingido a alma da tua retina. À excepção, mal comparada, de Breaking Bad.
Boa sorte e boa viagem.
terça-feira, agosto 06, 2019
Hey Scott Adams, you're totally wrong about Western Civilization.
Scott Adams, o criador de Dilbert, é só o meu cartoonista preferido de todos os tempos. Nos últimos anos tem dividido o seu tempo entre as notáveis tiras e o comentário político, que eu sigo quotidianamente no YouTube (Real Coffee With Scott Adams). Geralmente, concordo com o que diz o homem, mas hoje cometeu uma argolada de todo o tamanho, que deveras me surpreendeu. A argolada é esta aqui (primeiros três minutos):
Scott Adams está evidentemente equivocado sobre a natureza e a propriedade da Civilização Ocidental. Procurando esclarecê-lo, deixei no post correspondente este comentário em baixo.
I'm a great fan of your coffee, dear Scott, but it seems, to my surprise, that in relation to Western Civilization you're the one who is really desinformed, man.
To my knowledge, Plato was not an american, Jesus never dreamt with a hot dog and Kant never left Königsberg. And as it happens, these three extremely bright guys we're truly the founding fathers of our civilization.
What you call Capitalism (in its modern sense) was in fact invented in the late stages of the medieval era (we in Europe call it the Commercial Revolution) and it was later enhanced by the protestant reformation, that allowed people to earn money and still expect to go to heaven (you should read Max Weber about this very important issue).
The civil rights and liberties you now assume as an american product result directly from two typically british events: the Magna Carta (1215) and the Glorious Revolution (1640-1688). The French Revolution, which, despite the radicals, the heads off and the complete lunacy, was key to your own independence (your founding fathers freakin' loved it) and to the republican ideals you surely treasure, did not, obviously, take part in your beloved federation.
As culture interacts in great extent with the concept of civilization, you must recognize that Homero, who invented literature as we now know it; Bach, who invented music as we now listen to it; and the guys from the Italian Renaissance, that defined beauty as we now appreciate it, were not american types.
I could write an essay on your blatant error alone, but just think about this: where would the western civilization be (and what of the Pentagon) without Alexander the Great, Julius Caeser, Charlemagne, The Habsburgs, Admiral Nelson, Winston Churchill and all the non-american war lords (in the good sense of the word) that secured our ancient values and virtues by fiercely fighting barbarism, tiranny and corruption as well as extending the geography of the west? So, you see, just because you are reading this one book, it is perhaps a little premature to teach that the Western Civilization is all about America. Don't get me wrong: America is great. A great country. Probably the greatest country in History. But you will never walk alone.
Thanks for the coffee.
Scott Adams está evidentemente equivocado sobre a natureza e a propriedade da Civilização Ocidental. Procurando esclarecê-lo, deixei no post correspondente este comentário em baixo.
I'm a great fan of your coffee, dear Scott, but it seems, to my surprise, that in relation to Western Civilization you're the one who is really desinformed, man.
To my knowledge, Plato was not an american, Jesus never dreamt with a hot dog and Kant never left Königsberg. And as it happens, these three extremely bright guys we're truly the founding fathers of our civilization.
What you call Capitalism (in its modern sense) was in fact invented in the late stages of the medieval era (we in Europe call it the Commercial Revolution) and it was later enhanced by the protestant reformation, that allowed people to earn money and still expect to go to heaven (you should read Max Weber about this very important issue).
The civil rights and liberties you now assume as an american product result directly from two typically british events: the Magna Carta (1215) and the Glorious Revolution (1640-1688). The French Revolution, which, despite the radicals, the heads off and the complete lunacy, was key to your own independence (your founding fathers freakin' loved it) and to the republican ideals you surely treasure, did not, obviously, take part in your beloved federation.
As culture interacts in great extent with the concept of civilization, you must recognize that Homero, who invented literature as we now know it; Bach, who invented music as we now listen to it; and the guys from the Italian Renaissance, that defined beauty as we now appreciate it, were not american types.
I could write an essay on your blatant error alone, but just think about this: where would the western civilization be (and what of the Pentagon) without Alexander the Great, Julius Caeser, Charlemagne, The Habsburgs, Admiral Nelson, Winston Churchill and all the non-american war lords (in the good sense of the word) that secured our ancient values and virtues by fiercely fighting barbarism, tiranny and corruption as well as extending the geography of the west? So, you see, just because you are reading this one book, it is perhaps a little premature to teach that the Western Civilization is all about America. Don't get me wrong: America is great. A great country. Probably the greatest country in History. But you will never walk alone.
Thanks for the coffee.
Mais lenha para a fogueira americana.
Um fim de semana aterrador, nos Estados Unidos.
No sábado, um tresloucado radical de direita entrou num Walmart de El Paso, Texas, e começou a disparar indiscriminadamente. Matou 22 pessoas. Feriu 27.
No domingo, um tresloucado radical de esquerda cometeu a mesma atrocidade numa rua movimentada de Dayton, Ohio, matando 9 pessoas e ferindo 27.
Durante este fim de semana negro, foram registados 55 tiroteios entre gangs de Chicago, que resultaram em 7 mortos, incluindo uma criança de 5 anos, e dezenas de feridos. Este ano, mais de 1.600 pessoas foram feridas em tiroteios na grande metrópole de Illinois. 300 morreram.
Ainda neste fim-de-semana, a polícia de Baltimore reportou 17 horas seguidas de combate com armas de fogo. Mais de 200 pessoas já foram baleadas desde o início deste ano, nas ruas desta pobre e extremamente perigosa cidade americana.
Entretanto, jornalistas, políticos e pundits dos dois espectros ideológicos entretêm-se com acusações que oscilam entre o patético e o criminoso, colocando o discurso político americano num patamar de ruptura que assusta qualquer ser sensato.
O problema é que a sensatez desapareceu há muito da sociedade americana. E o que aí vem pode ser inimaginável. Amanhã, Trump vai a El Paso. Os democratas do Texas, que responsabilizam directamente e à boca cheia o Presidente dos Estados Unidos da América pela atitude de um assassino tresloucado, já o avisaram que não é bem vindo e que não se responsabilizam pela sua segurança, como se isto fosse uma atitude legítima. Como se Trump não tivesse sido eleito com os votos, maioritários, do Estado do Texas, em 2016. A situação pode rapidamente descambar.
A América é, neste preciso momento, um desastre à espera de acontecer.
No sábado, um tresloucado radical de direita entrou num Walmart de El Paso, Texas, e começou a disparar indiscriminadamente. Matou 22 pessoas. Feriu 27.
No domingo, um tresloucado radical de esquerda cometeu a mesma atrocidade numa rua movimentada de Dayton, Ohio, matando 9 pessoas e ferindo 27.
Durante este fim de semana negro, foram registados 55 tiroteios entre gangs de Chicago, que resultaram em 7 mortos, incluindo uma criança de 5 anos, e dezenas de feridos. Este ano, mais de 1.600 pessoas foram feridas em tiroteios na grande metrópole de Illinois. 300 morreram.
Ainda neste fim-de-semana, a polícia de Baltimore reportou 17 horas seguidas de combate com armas de fogo. Mais de 200 pessoas já foram baleadas desde o início deste ano, nas ruas desta pobre e extremamente perigosa cidade americana.
Entretanto, jornalistas, políticos e pundits dos dois espectros ideológicos entretêm-se com acusações que oscilam entre o patético e o criminoso, colocando o discurso político americano num patamar de ruptura que assusta qualquer ser sensato.
O problema é que a sensatez desapareceu há muito da sociedade americana. E o que aí vem pode ser inimaginável. Amanhã, Trump vai a El Paso. Os democratas do Texas, que responsabilizam directamente e à boca cheia o Presidente dos Estados Unidos da América pela atitude de um assassino tresloucado, já o avisaram que não é bem vindo e que não se responsabilizam pela sua segurança, como se isto fosse uma atitude legítima. Como se Trump não tivesse sido eleito com os votos, maioritários, do Estado do Texas, em 2016. A situação pode rapidamente descambar.
A América é, neste preciso momento, um desastre à espera de acontecer.
Bora-Bora do Norte Atlântico.
Passa ao largo um barco branco
de bombordo, perfil franco,
vibrante, brilhante flanco,
alba barca, marca nívea!
Passa com a majestade da idade
e a convicção da corveta,
a nau catrineta;
barco bravo, poeta e escravo
de motoreta!
Passa o bote claro, claro que romântico,
Bora-Bora do norte Atlântico,
bolina boa e alva bala, ala, ala!
Balsa bela que valsa na praça:
passa, passa!
de bombordo, perfil franco,
vibrante, brilhante flanco,
alba barca, marca nívea!
Passa com a majestade da idade
e a convicção da corveta,
a nau catrineta;
barco bravo, poeta e escravo
de motoreta!
Passa o bote claro, claro que romântico,
Bora-Bora do norte Atlântico,
bolina boa e alva bala, ala, ala!
Balsa bela que valsa na praça:
passa, passa!
Mais volts para acordar para a vida.
Rock de alta tensão. Ou um potencial substituto do café:
Catfish and the Bottlemen . Conversation
Catfish and the Bottlemen . Conversation
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