domingo, agosto 16, 2020

Estava completamente enganado.

Há umas semanas atrás escrevi aqui parvamente que este ano a Fórmula 1 prometia espectáculo, a propósito do entretido primeiro grande prémio da época. Não podia estar mais enganado. A corrida de hoje, na Catalunha, foi um aborrecimento total, só interrompido pela triste figura que a Ferrari parece fazer questão de apresentar à ensonada audiência (os carros não andam e o sentido estratégico da equipa é, no mínimo, inexistente). Vettel foi hoje festejado pelo seu engenheiro, em microfone aberto, por ter feito sétimo, o que diz muito do estado lastimável em que se encontra a scuderia. Verstappen faz o que pode, mas é como se a Mercedes tivesse dois carros F1 e o resto da concorrência utilizasse os monolugares da F2.

Ainda por cima, o imbecil do Hamilton, de quem até já fui fã, insiste em trazer a política para a competição, o que me dá cabo dos nervos. Não há nada que estrague mais o desporto do que a política, ainda por cima disfarçada de (falso) moralismo.

E mesmo a propósito, Paul Joseph Watson dá ao infeliz campeão do mundo a porrada que ele merece: