Esta notícia é daquelas oportunidades que tenho para deixar de ser o prego e passar a ser o martelo. Não a posso perder.
Primeiro: alguém vai ser já despedido, no Diário de Notícias. Publicar a verdade neste jornal (como nos outros todos, mas muito especialmente neste) é algo de imperdoável e terá consequências sérias. Isso é certo.
Depois: tenho que chatear um bocadinho a malta que me partiu a cabeça, aqui no Facebook e noutros lugares, nos meses de março e abril e junho e julho e agosto (vocês sabem quem são). Sim, vocês malta adepta de confinamentos e entusiasticamente concordante com a retirada dos direitos mais básicos da civilização ocidental, terão alguma coisinha de pertinente a dizer sobre este muito incómodo e inconveniente facto sueco?
E a outra malta, a malta que desgraçadamente elegemos para tomar apenas as piores decisões, no exacto momento em precisávamos das melhores, reconhecerá porventura o imenso, histórico e, tudo indica, criminoso erro?
Claro que não.
Uns como outros permanecerão convictos das suas vilanias porque a realidade não interessa. O que interessa, para uns e para outros, é que a narrativa se mantenha firme e não altere as horas de sono nem as lógicas de poder. Custe o que custar.
Certo, rapaziada?