Este não vai concerteza ser o melhor Natal da história da consola da Sony. A plataforma entra no mercado com escasso software disponível e as diferenças de performance vão encurtando na inversa proporção do número serial. O salto tecnológico que foi dado entre a PS1 e a PS2 não tem comparação com o estreito potencial da cibernética contemporânea, que está a comprovar falsa a famosa e exponencial Lei de Moore, mas verdadeira a previsão do seu autor, Gordon do mesmo Nome, que avisou que o cânone não podia durar para sempre.
Ainda assim, a plataforma promete coisas giras a médio prazo, sobretudo pelo potencial dos periféricos, que têm margem para estabelecer novos padrões de realidade virtual e aprofundar significativamente o interface com a realidade física.
Seja como for, a PlayStation 5 está à venda desde ontem nos grandes mercados e nos outros, como em Portugal, a partir de 19 de Novembro. E sendo que a publicidade é a disciplina de omitir as fragilidades e propagar as virtudes de um produto, este é o comercial perfeitinho. Gráfica, cinematográfica e sonoplasticamente está tudo lá no sítio certo. E a linha de copy é um poema.