Estes rapazes de Brighton, que na altura da edição deste disco nem barba tinham, sabem de música. E carregam um indie rock sensual e despretensioso, que às vezes é quase punk, que outras vezes é trovadoresco e outras é puro pop sem manias e que vai acima e abaixo do espectro sonoro com uma descontração que é deveras oxigenante.
Adoro este disco, que inclui para aí umas sete ou oito malhas valentes, daquelas que roubam o cinzento do dia e fazem da passagem das horas um percurso um bocadinho mais suportável. The Kooks. Quando a boa onda vem de sete em sete acordes.