Ao fim de 100 dias como presidente destes lamentáveis Estados Unidos da América, Joe Biden lá teve que dar a sua primeira conferência de imprensa, para aflição maluca de quem toma conta dele, porque o senhor só dá é pena. Reparem bem nestes momentos de pura decadência:
O estado demente do líder da nação mais poderosa do mundo é claríssimo, mas os media continuam a assobiar para o lado, como se o residente da Casa Branca tivesse quarenta anos e estivesse no apogeu das suas capacidades físicas e intelectuais.
Joe Biden respondeu a 10 perguntas apenas, muito provavelmente combinadas com antecedência e, em alguns casos, com recurso a cábulas. Nos restantes casos titubeou deveras, pareceu confuso e, perdido no seu labirinto, fez abundante recurso a frases feitas. Sempre que procurou o improviso, perdeu-se na linha de pensamento. Sempre que tentou um tom mais firme e autoritário, pareceu apenas sinistro.
Confesso que nos últimos anos tenho sentido alguma dificuldade em lidar com a realidade. Mas a realidade também não ajuda nada, porque Joe Biden só pode ocupar o cargo que ocupa numa dimensão fantasista do cosmos. Num qualquer pesadelo de Alice. Num momento crepuscular da literatura de Tolkien. Num verso delirante de Shakespeare. Ou num monólogo de Tucker Carlson, gravado para um filme apocalíptico de Hollywood.