O José Manuel Fernandes é um tipo que me deixa um bocadinho confuso. Por um lado é o publisher de um pasquim que não tem feito outra coisa senão debitar o medo e a propaganda do regime em relação ao Covid-19. Por outro insurge-se contra os confinamentos absolutamente histéricos, ilegais e injustificáveis que o governo está a decretar sem qualquer legitimidade orgânica ou constitucional.
Portanto, das duas uma: ou é um patrão fraco e imbecil, que não consegue impedir a tenebrosa turba de millenials manhosos que infectam a redacção do Observador de mentir aos portugueses todos os dias, e de cumprir o devido sexo oral com os poderes instituídos, ou está a atirar-nos areia para os olhos e é um crápula como os outros, que se dedica ao comércio do medo e à subserviência regimental como os outros, enquanto tenta parecer um tipo independente e corajoso e esclarecido.
Com o devido desrespeito: acho que as probabilidades apontam para a segunda hipótese. Sendo que a primeira também não abona muito a favor do carácter deste dúbio personagem. Num caso como noutro, não há redenção possível para JMF.