2009. Depois de fazerem um esforço, bem sucedido, para terminar o liceu, quatro inspirados rapazes de Crouch End, Londres, decidem que é tempo de lançar um disquinho. A ver se pega. Ou se têm mesmo que ir para a faculdade ou arranjar um emprego, como os outros imbecis todos.
O disquinho pegou. Porque está repleto de coisas poderosas como esta massiva e electrificada recensão rock:
Os Bombay Bicycle Club são uma fábrica de produção de volts. A energia deste primeiro disco, como dos outros quatro que editaram desde aí, é contagiante. E contrasta, em entretida dissidência, com a voz lamuriante e preguiçosa de Jack Steadman (AKA "Mr. Jukes"). A mistura, mais que explosiva, é épica:
Guardo, e para sempre guardarei, este disco acelerado e melodramático no meu coração auricular. Doze anos depois de o ter ouvido, lembro-me do que senti: vontade de subir drasticamente o botão do volume e de abanar o esqueleto da existência até à exaustão dos sentidos.
Bombay Bicycle Club. Rock com pedal para trocar as voltas ao mundo.