sábado, setembro 11, 2021

A que profundidade podes chegar, no fosso da infâmia?

São ainda reféns dos Talibãs centenas de cidadãos americanos.
E há duas forças gravíticas que os retêm no Afeganistão:

- Os talibãs, naturalmente, porque na definição de refém está implícita a ideia de que pode ser trocado por algo valioso (reconhecimento internacional de países como a China, o Irão e a Turquia; posição negocial para com os Estados Unidos).

- O Departamento de Estado Norte Americano, incrivelmente. Para além de não ter desenvolvido qualquer esforço diplomático para resgatar os cidadãos americanos que foram abandonados à sua sorte, a diplomacia do Regime Biden tem até dificultado com assaz determinação o trabalho de actores privados, que decidiram fazer a única coisa responsável e decente: mobilizar recursos e meios para salvar os compatriotas abandonados em território inimigo.

As razões desta infâmia sem nome, passam, claro, pela canalhice. E depois pelo embaraço. E depois pelo desprezo que a esquerda anglo-saxónica em geral, e os actuais inquilinos na Casa Branca em particular, não escondem pela América e pelos cidadãos americanos.

Dinesh D'Souza articula, melhor do que eu posso ou sei, o horror ético da situação.