Até aqui, existia um desgraçado que acreditava em Deus, na universidade de Harvard. Entre os 600 gajos que fazem parte, calculo eu, do corpo docente da mais prestigiada escola do Ocidente, havia para lá um singular e doido rapazinho que levava a sério a história monoteísta da tradição judaico-cristã. Era, claro, o capelão. Foi com os porcos, entretanto. E para o substituir, o quadro dirigente da ilustre academia decidiu escolher um ateu. Um ateu como os restantes 600 gajos ateus do restante corpo docente. Portanto, o actual capelão de Harvard é ateu. Que género de missa sairá daqui?
Mas pensando bem, se até o actual Papa é ateu, porque raio deve o capelão de Harvard ser crente?
O mundo ao contrário. O mundo ao contrário. O mundo ao contrário.