És o CEO de uma grande retalhista americana. Apesar de teres tudo a perder com isso, apoias publicamente movimentos políticos como o "Black Lives Matter" e subscreves as agendas mais radicais que procuram descriminalizar o crime e retirar fundos à polícia ou mesmo aboli-la. O movimento, com a tua ajuda financeira e propagandista, é bem sucedido, claro, e acto contínuo: o crime urbano dispara loucamente, principalmente o furto nas áreas de retalho. De tal forma que começas a somar prejuízos brutais, consequentes de uma má decisão de gestão que é da tua inteira responsabilidade e que vai contra todo o bom senso: misturaste política com negócios, como se isso alguma vez fosse uma boa ideia na história da microeconomia; e inventaste o capitalismo tribal, como se uma sociedade sem lei pudesse produzir uma economia próspera. Perante o desastre, o que é que fazes? Pedes um subsídio ao Estado. E o Estado, que milita na tua nobre falange ideológica, subsidia-te. E o contribuinte, que paga a tua iniquidade, safa-te. Podes voltar a olhar para o futuro com confiança. Tens muitos anos de geniais decisões estratégicas e avultados prejuízos à tua frente. O céu é o limite.