Escreves, produzes e interpretas uma série de Natal para a Netflix de que ninguém gosta. Que ninguém vê. Talvez porque, mascarada com cosmética natalícia, a série odeia tudo o que o Natal representa. Talvez porque os diálogos são despropositadamente politizados e racistas e obscenos. Talvez porque o teu talento para escrever, produzir e interpretar conteúdos audiovisuais se possa mensurar como muito próximo do zero absoluto. Perante o desastre do teu impulso criativo, que saída encontras? Recorres ao Twitter para anunciar que todos os que não gostam do teu sofrível produto propagandista são supremacistas brancos. De incompetente passas a vítima. Estás salvo. A Netflix vai sempre alimentar novas aventuras nesse fosso sem fundo que é a tua imaginação. Soma e segue.