sábado, dezembro 11, 2021

Isolados. Mas não únicos.

Neil Oliver vai precisamente de encontro ao que tenho sentido e experimentado nos últimos dois a três anos: quem discorda da tirania a que estamos a ser sujeitos vê-se isolado socialmente. Mas nem por isso se encontra a sós. Apesar da maioria estatística ser constituída por bois obedientes, há ainda centenas de milhões de dissidentes, no Ocidente. O que acontece é que os sistemas de agregação de opinião e os motores de convergência política estão todos a trabalhar contra a dissidência, através da censura, da propaganda, do condicionamento sócio-económico e, claro, da disseminação do medo.



Eu acrescento porém o seguinte: nem que fosse o único gajo no mundo a pensar como penso, deixaria de pensar como penso. Prefiro ser livre do que ser de companhia. De longe.

Continuo a defender e sempre defenderei que o primeiro valor moral que deve presidir à vida humana é, não o da segurança, não o da igualdade, não o da justiça, até, mas o da liberdade. Até porque só através da experiência da liberdade o indivíduo compreende um outro valor fundamental, sem o qual a vida social não é possível: a responsabilidade.

Ponto final, parágrafo.