Dizem-nos que o futuro está nas energias renováveis. Mas quando o vento não sopra e o sol não brilha, o que é que vai alimentar as redes eléctricas? Baterias. É o que nos dizem. Baterias. A sério? Pois então aqui ficam alguns rudes números para cairmos na dura realidade.
Em 2030, o velho continente terá electricidade armazenada em baterias para 11 minutos e 45 segundos da procura diária. A partir daqui o back up às energias renováveis será feito com recurso a combustíveis fósseis.
Perante estes factos, convém que as políticas ambientalistas radicais que anunciam emissões zero para um futuro próximo sejam travadas pelo bom senso (toda a ideia que objective levar ao zero seja que variável for da actividade humana é abstrusa no mínimo e perigosíssima no máximo), caso contrário vamos todos ficar muitas horas às escuras. A não ser que o end game seja o de levar as sociedades e as economias a reduzir brutalmente os consumos energéticos. Escusado será dizer que essa pressão será sempre de índole totalitária. E terá custos inimagináveis para a prosperidade e a qualidade de vida de toda a gente, a nível global.
Como já aqui e noutros posts tenho alertado, parece-me até bem provável que no pós-Covid o regresso dos mandatos, das novas restrições, das novas justificações morais para retirar aos cidadãos os seus naturais direitos e liberdades, sejam precisamente fundamentados no axioma ambientalista da "salvação do planeta".
A ver vamos.