segunda-feira, março 28, 2022

Dislate sobre dislate até à recessão das recessões.

Como seria de esperar, burocratas e políticos nunca hesitam em somar a más decisões, outras piores.

Perante a inflacção galopante, o que é que os senhores da União Europeia pretendem fazer? Fixar preços. Uma medida que nunca apresentou bons resultados em toda a história da humanidade, porque quando fixas os preços os produtores produzem menos, os distribuidores distribuem menos, os retalhistas vendem menos (não há incentivo quando estás a trabalhar para perder dinheiro), circunstância que leva à escassez massiva de tudo. E porque quando o prazo de fixação termina, os preços rebentam para níveis estratosféricos (vais querer compensar rapidamente os prejuízos que sofreste).

E desconfio bem que a desastrada dupla Administração Biden / Reserva Federal Americana também se está a preparar para o mesmo dislate.

No ponto em que está a inflação e a economia em geral, aumentar os juros ou fixar os preços são medidas piores do que placebos. São actos criminosos. Os únicos remédios para esta catástrofe são a abertura imediata das explorações petrolíferas no Alasca e no Texas, a re-activação das centrais nucleares na Alemanha, o controlo das despesas públicas dos estados e a imediata cessação das políticas emissoras de moeda em quantidades alucinantes por parte dos bancos centrais.

Tudo o resto é políticos a fazerem política: regra geral, dá merda. E a merda que pode dar, neste específico momento da história contemporânea, é a recessão das recessões, espécie de apocalipse termonuclear da economia global.

George Gammon explica bem exlicadinho o erro monumental que esta gente se prepara para cometer.



A pergunta fundamental que Gammon faz - e que todos devíamos fazer - é esta: os líderes políticos que temos são incompetentes - e por isso tecnicamente desajustados dos cargos que detêm; indiferentes - e por isso moralmente desqualificados para liderar povos e nações; ou estão a fazer de propósito para destruir a civilização como a conhecemos e instalar de seguida um nova rodem mundial, de natureza autoritária e oligárquica?

Toda a gente que já visitou este blog duas ou três vezes sabe qual a hipótese para a qual mais me inclino.