Graças à última e generosa actualização da Poliphony, há agora muitas maneiras de somar créditos abundantes, e assim poder comprar os automóveis do catálogo do Gran Turismo 7, que é afinal o objectivo último do jogo. Uma delas é a corrida World Touring Car 800 PP no circuito de estrada da Sardenha, cujo prémio para a vitória é de 400 e tal mil créditos mas que pode chegar aos 750 mil, se fizeres uma prova minimamente limpa.
O segredo para o sucesso neste desafio está nas seguintes variáveis:
- Escolhe um automóvel do Grupo 3 acima dos 750 PP. O Dodge Viper SRT GT-R de 2015 é uma boa opção.
- A corrida tem 15 voltas e o desgaste de pneus e combustível está muito aumentado, pelo que tens que fazer uma boa gestão destas variáveis de forma a parares nas boxes apenas 2 vezes.
- Tenta desenvencilhar-te dos carros mais lentos rapidamente, nas primeiras duas voltas. Depois, não precisas de fazer tempos por volta alucinantes. Se fizeres consistentemente marcas dentro do 1:41, 1:42 nas voltas restantes e não cometeres muitos erros, chegas ao fim no primeiro lugar do pódio.
- Usa o controle de tracção, se bem que em níveis mínimos, para diminuíres a margem de erro.
- A inteligência artificial da concorrência é bastante agressiva. Evita o contacto com os adversários e, apesar de teres que ultrapassar 19 automóveis, não forces as manobras. Só vais perder tempo, na melhor das hipóteses.
Para esta corrida a minha estratégia foi a de usar pneus duros nas primeiras 10 voltas (na primeira pitstop não troco de pneus porque a borracha dura aguenta-se bem durante dois stints) e trocar para médios na última paragem, de forma a ser rápido nos momentos em que a prova realmente se decide (voltas 11 a 13). A gestão de combustível passou por negociar as curvas a uma velocidade acima da recomendada e reduzir a entrada de gasolina no motor para o nível 4 quando apanho muito trânsito, elevando-a alternadamente para os níveis 3 e 2 quando apanhava a estrada livre (o Viper bebe muito).
O primeiro stint é aquele que é tecnicamente mais exigente, por causa dos carros que tens que ultrapassar numa pista que é bastante agradável de conduzir, mas que exige muita concentração e respeito pelos pontos de travagem. A coisa corre razoavelmente bem e quando entro nas boxes para reabastecer já ultrapassei mais de uma dúzia de concorrentes.
No stint intermédio estou preocupado em poupar os pneus e em manter um ritmo consistente. Cometo um erro parvo na travagem para a penúltima curva do circuito, na volta 9, que podia deitar tudo a perder, mas sobrevivo e chego ao fim das 10 primeiras voltas em terceiro lugar.
Saio das boxes na mesma posição e sei que o verdadeiro alvo a abater é o Aston Martin que segue imediatamente à minha frente, porque o líder terá que voltar às boxes (é um outro Viper, que corre com pneus macios e por isso faz 3 paragens em 15 voltas). Aproveito a frescura e a aderência dos pneus médios nos primeiros minutos deste derradeiro stint para dar tudo por tudo e consigo ultrapassá-lo na volta 12. A partir daí é só fazer a gestão da vantagem, dos pneus e do combustível.
No final, somo os tais 750.000 créditos. Para meia hora de investimento, não está nada mal.