segunda-feira, junho 20, 2022

Às escuras, a 360 à hora.

O Gran Turismo 7 já tem contra-relógios online, a única forma de competir com os humanos que eu tenho paciência para cumprir, porque, como já estou fartinho de me queixar aqui no blog, as corridas do modo Sport são, regra geral, irritantes: vais sempre apanhar gananciosos que não sabem ultrapassar nem sabem ser ultrapassados, distraídos que se esquecem de travar ou que travam cedo de mais, ou - pior ainda - atrasados mentais que têm como passatempo estragar as corridas dos outros, de propósito. Para piorar as coisas, o sistema de penalidades do Gran Turismo, que nunca funcionou bem no GT Sport, também é muito fraquinho no GT 7.

O primeiro desafio que decidi aceitar foi o de Le Mans à noite. E com automóveis do Grupo 1.

Precisamente por se realizar meio às escuras e a velocidades malucas, este é um contra-relógio daqueles em que, para seres minimamente competitivo, só tens duas hipóteses: ou conheces muito bem o circuito ou conheces muito bem o circuito.

Por sorte, conheço o célebre traçado de La Sartre de olhos fechados.

Comecei por pegar num Porsche LMP1 contemporâneo, fiz umas voltas e marquei um tempo dentro dos dois mil primeiros. Mas depois fui ver com que carros é que estava a correr a malta mais rápida e percebi que podia fazer muito melhor, porque a maior parte estava a usar as glórias dos anos 80 e 90. Escolhi o famoso e rotativo Mazda 787B, que ganhou as 24 horas de Le Mans de 1991.



8 voltas depois, consegui fazer um tempo decente, dentro dos primeiros 700 a nível mundial. Considerando que não insisti muito (não fiz mais que 20 voltas ao todo, com os dois carros), que a competição está a três dias de fechar e que a participação nestes eventos é na ordem das centenas de milhar, não está mal.



Em função da natureza dos desafios propostos no modo contra-relógio do GT7, hei-de deixar aqui mais vídeos deste género. Se as provas correrem bem, claro. Ninguém gosta de tornar públicas as suas figuras tristes, não é?