As evidências multiplicam-se a um ritmo exponencial: os cidadãos de esquerda das sociedades ocidentais vão caindo que nem tordos num turbilhão de doenças mentais, à medida que grassam de forma vampiresca as políticas de identidade (e respectiva confusão de papéis sociais), as guerras da raça e do sexo, os complexos de culpa por isto e por aquilo e por tudo e por nada, o vazio de valores morais, a cega obediência ao establishment e às políticas totalitárias, o seguidismo acrítico dos meios de comunicação social, o pânico de pandemias, a obsessão pela segurança, os irracionais ódios de estimação e os gritantes paradoxos ideológicos.
Não sei, nem quero saber, como é que a esquerda contemporânea consegue fazer a ginástica mental que é necessária para ficar do lado das elites de Davos, dos tubarões de Wallstreet, dos censores de Sillicon Valley e de todos os mais sujos bilionários do planeta, com excepção de Elon Musk (porque defende a liberdade de expressão e, pelos vistos, a esquerda contemporânea é completamente a desfavor de tal coisa).
Não sei, nem quero saber, que cambalhotas filosóficas dão os marxistas para seguirem a CNN com fervor religioso ou torcerem pelo triunfo do capitalismo torpe, monopolista, manipulador, apocalíptico e autoritário de gente como Jeff Bezzos, George Soros ou Bill Gates.
Não admira que acabem doidos de todo.