sexta-feira, junho 24, 2022

Coitadinho do jogador de rugby que não pode esmagar brutalmente as suas adversárias.

Joguei rugby na juventude e posso garantir à minha escassa mas muy estimada audiência o seguinte: deixar que um homem pratique a modalidade contra mulheres não é apenas injusto. É obsceno.

Mas para as aberrantes criaturas do "60 Minutes Australia", parece que a recente e mais que óbvia decisão da federação australiana de proibir que homens transexuais compitam contra mulheres, num dos desportos mais físicos que são praticados pelo ser humano (o Rugby é, para todos os efeitos, uma modalidade de combate), é preconceituosa, castradora e mesmo imoral para os atrasados mentais que têm como aspiração aniquilar mulheres no perímetro do campo.

O facínora que é entrevistado no segmento do infame programa televisivo tem ainda por cima a desvergonha de afirmar, do alto dos seus 1,90 metros e 100 quilos de peso, que não traz consigo qualquer vantagem sobre as adversárias femininas. Como se o facto de já não ter um pénis anulasse todas as outras características de um atleta masculino.

Não há explicação para isto a não ser a loucura satânica que está a infectar uma boa parte da humanidade, no Século XXI.

Entre a incredulidade estupefacta e a revolta que dá vómitos, Matt Walsh consegue ainda assim articular o assunto durante uns breves minutos. Porque ninguém aguenta a náusea durante muito mais tempo.