terça-feira, julho 19, 2022

Índice da saúde psicossocial do Ocidente: menos que zero #10

A NCAA, associação de atletas universitários dos Estados Unidos, acaba de nomear para "Mulher do Ano de 2022"... Um homem. Ainda por cima um homem que tem como missão na vida humilhar as adversárias que têm a infelicidade de o defrontar nas competições de natação feminina em que, vergonhosamente, o deixam participar.

Não sei se era bem isto que os primeiros movimentos feministas do fim do século XIX e princípio do século XX pretendiam alcançar. Nem sei como é que uma mulher dos dias hoje se pode sentir confortável com uma obscenidade assim, mas enfim. A semeia de ventos acaba sempre e proverbialmente, na colheita de tempestades. E a tempestade woke atingiu completamente a sua máxima fúria.