A sede de inventar motivos para os excessivos índices de mortalidade em 2022 está a entreter bastante a imprensa, por estes dias.
Mas eu não me importo até de dar uma ajuda, porque reconheço que não deve ser nada fácil trabalhar constantemente para anular a realidade dos números e assim, proponho as seguintes causas para a mortandade:
- Assíduos consumidores da imprensa mainstream têm tendência crescente para morrer estúpidos;
- Por causa da falsificação da realidade perpetrada pelos media convencionais há mais gente a morrer desorientada.
- Mais e mais cidadãos assustados pelas notícias morrem de acidentes cardiovasculares.
- Ex-fumadores que voltaram a fumar por causa de se enervarem com as mentiras da imprensa contribuem para uma subida dos casos terminais de cancro no pulmão.
- Depois de deixarem de acreditar nos jornais, os cidadãos também deixaram de dar crédito a boletins meteorológicos, horóscopos e obituários, o que tem sérias consequências na esperança média de vida. Além disso, a desacreditação das palavras cruzadas está a condenar milhares de nerds a um processo de aborrecimento até à morte.
- A quebra global nas audiências dos meios de comunicação social tem levado inúmeros jornalistas, líderes de opinião e técnicos de propaganda ao suicídio.
Espero sinceramente que estes contributos, gratuitos e prestados de boa fé, sejam de préstimo para o processo criativo das redacções.