Por imensos que sejam -
e são - os seus problemas epistemológicos e filosóficos, a ciência é
cúmplice, no Ocidente, do assassinato do Deus judaico-cristão em nome da
“verdade dos factos” e não pode agora abdicar, irresponsavelmente, do
seu rigor metodológico e dessa missão ao mesmo tempo sacrílega e
sagrada. Até porque sem a referência das "verdades científicas" nada
resta ao pobre e desamparado Sapiens que foi condicionado a abandonar o
seu aparelho metafísico. Será agora tarde demais para o aconselhar a
ressuscitar Jeová.