sábado, outubro 29, 2022

Os Pilares da Criação, antes e depois.

O Hubble tornou os "Pilares da Criação" famosos com a sua primeira imagem em 1995, revisitando o local em 2014 para revelar uma imagem mais nítida e mais ampla, que é a que vemos aqui.

Entretanto, o James Webb já conseguiu espreitar para além da poeira, nesta região de formação de estrelas. Os pilares espessos e empoeirados já não são tão opacos e as estrelas vermelhas que ainda estão a formar-se saltam à vista.



Ambas as imagens mostram-nos o que está a acontecer localmente. Embora Hubble destaque as espessas camadas de poeira e o Webb mostre mais estrelas, nenhuma delas nos revela o universo mais profundo. A poeira bloqueia a vista na imagem do Hubble, mas a matéria interestelar desempenha também um papel importante no Webb. Actua como fumo espesso ou nevoeiro, impedindo-nos de espreitar para o universo mais profundo, onde existem inúmeras galáxias.

Como as imagens do James Webb nos chegam em alta resolução, podemos ampliá-las para estudar detalhes absolutamente assombrosos e enigmáticos como estes:

Os Pilares são uma "pequena" região dentro da Nebulosa da Águia, um vasto berçário de estrelas a 6.500 anos-luz da Terra.