No momento em que escrevo estas linhas, as intercalares americanas estão a decorrer com normalidade. Nem houve roubalheira (até agora), nem houve onde vermelha.
Os republicanos vão em princípio conseguir a maioria na Casa dos representantes, mas os democratas vão manter a curta maioria que já tinham no Senado.
É preciso reconhecer que estes resultados são muito maus para os republicanos, porque se não conseguem, em pleno reinado da mais desastrosa administração da história do país, a do Regime democrata-autocrata de Joe Biden, obter uma porcaria de uma maioria nas duas câmaras, será muito difícil voltarem a fazê-lo no futuro.
Tanto mais que os resultados das eleições para o governo dos estados também não difere muito deste panorama de empate técnico.
A derrota de Kari Lake (R), uma rapariga que prometia imenso, para o governo do Arizona e a vitória de John Fetterman (D) para o Senado pela Pensilvânia, um débil mental que nem sequer consegue falar em público sem um sistema de inteligência artificial (facto), são resultados bem característicos destas eleições. E Trump, que tinha endossado tanto Lake como o candidato derrotado por Fetterman (o Dr. Oz, que foi uma escolha desastrosa e típica da cabecinha tonta do ex-presidente), soma duas derrotas pesadas.
O eleitorado democrata dos grandes centros urbanos não vai ceder um milímetro, mesmo que tenha que votar em números de circo. Mesmo que tenha que validar a destruição da economia e da sociedade e da federação pelos apparatchiks mais radicais que se possa imaginar. E o eleitorado republicano continua a sonhar com o regresso de Trump, como se Trump fosse um personagem sebastiânico capaz de unir estes desunidos estados. É claro que não é.
Este é um país à beira de se perder.