Livre dos ditames das religiões cristãs, o homem ocidental não deixou de depender da perniciosa recorrência a mundos alternativos, que a história inapelavelmente revelou como distópicos. Continuamos a cometer, na actualidade, esse erro fundamental e profundamente niilista, acreditando na existência de fórmulas e receitas e engenharias que erradiquem o sofrimento da existência e que a realidade que nos é dada é corrupta e não nos serve.