O que espanta não é o fascismo sanitário niilista, injustificado, desumano e implacável que a propósito da pandemia o regime de Xi Jinping implementou na China, mesmo numa situação de zero mortes Covid em todo o imenso país. O Partido Comunista nativo está nitidamente a desenvolver uma gigantesca experiência social sobre o exercício totalitário e extremo do poder e está a gora a aperceber-se dos seus limites.
O que espanta não é a reacção dos chineses e os levantamentos populares que estão neste momento a ocorrer no Império do Meio. Mesmo um povo tradicionalmente servil e obediente consegue estabelecer fronteiras entre o que é aceitável e o que é insano, pelos vistos.
O que realmente espanta é que no Ocidente as "autoridades" e a imprensa defendam o mais draconiano modelo totalitário de abuso do poder que podemos imaginar. Isso é que é de fazer cair o queixo.