sexta-feira, dezembro 23, 2022

A raça como virtude heróica.

A celebridade da WNBA que odeia a América ao ponto de nem sequer estar psicologicamente preparada para cantar o hino nacional é um tesouro que não pode ficar a apodrecer nas prisões russas. Mas o marine que arriscou a vida para servir a federação, pode. A diferença é que ela é mulher, negra, lésbica e democrata e ele é homem, branco, heterossexual e... Votou Trump. Considerando que a administração Biden acha que todos aqueles que votaram Trump são uma ameaça à segurança interna, o marine vai mesmo ficar encarcerado na Rússia, pelo menos enquanto os democratas segurarem as rédeas do poder em Washington e os republicanos continuarem a funcionar como idiotas úteis, circunstância que  não parece que vá ser alterada nas próximas décadas.

E é como diz Tucker; imaginem que um secretário de imprensa da administração Trump dizia isto (na diametral simetria do que disse a este propósito a insuportável imbecil que Biden contratou para papaguear a sua propaganda): 

"Numa nota pessoal, não posso esconder a minha satisfação por termos libertado das cárceres russas um homem branco e heterossexual, como eu. É mesmo bestial a diplomacia baseada na raça e no sexo desta magnificente Casa Branca ."

Seria, naturalmente, despedido. Provavelmente seria preso. E bem. Mas nesse caso, porque raio permanece livre e no seu local de trabalho a fundamentalista-racista, supremacista das lésbicas, Karine Jean Pierre?