O espectáculo degradante a que a plateia global assistiu ontem, quando Zelensky discursou na Câmara dos Representantes do Capitólio americano só não arrepia quem tem o cérebro completamente lavado. A devota e subserviente unanimidade na assembleia sobre a Ucrânia é, como muito bem sublinha Tucker Carlson, característica de regimes totalitários e não de democracias funcionais. Uma boa metade dos representantes sentados naquelas cadeiras (os republicanos, principalmente) estão completamente de costas voltadas para os seus eleitores. Interessa-lhes mais, muito mais, o cumprimento da agenda elitista-globalista do que as condições de existência daqueles que têm o dever de representar. Interessa-lhes mais, muito mais, a salvaguarda das fronteiras ucranianas do que a integridade das fronteiras do seu próprio país. Interessa-lhes mais, muito mais, salvar a "democracia" de um regime liberal-nazi que é de relevância nula em termos estratégicos, do que a democracia da federação de que são nativos.
É por estas e por outras que escrevo aqui há uns anos largos que os Estados Unidos da América são uma união defunta. Cadáver anunciado de um projecto que falhou. Redondamente.