Mais um episódio super bem feitinho dos Why Files, dedicada a um assunto que o Contra tem dissecado nos últimos meses e que consubstancia, na minha opinião, uma ameaça à humanidade só comparável à destruição termonuclear (embora as duas variáveis se possam cruzar numa tempestade perfeita): a inteligência artificial.
E Andrew Gentile parece tão assustado como eu. Pudera. Até os peritos mais proeminentes nesta sinistra tecnologia admitem o seu destruidor potencial e, o que é mais, reconhecem que não sabem bem como é que as suas criações funcionam e evoluem tão depressa.
A primeira metade do século XXI parece ser a era do aprendiz de feiticeiro. A ciência humana está a experimentar processos cuja mecânica interna não domina. Isto acontece com a "ciência" climática, como com a mecânica quântica dos processadores, como com a inteligência artificial.
Se a civilização for destruída por um sistema neuronal artificial, a responsabilidade primeira não será da máquina. Será do Homem.