Até títulos da imprensa corporativa como o The Times e a NBC já admitem que a diplomacia americana e europeia está a pressionar Zelenky para se sentar à mesa das negociações com Putin e considerar aquilo que pode sacrificar para chegar à paz. É no entanto de prever que o Kremlin assuma uma posição de força, dada a situação favorável no teatro das operações.
Seja como for, isto vai acabar assim: a Ucrânia sacrificou uma geração de desgraçados - e boa parte das suas infraestruturas - por coisa nenhuma e vai perder os territórios orientais que estavam na mira de Putin no ínicio da invasão.
O ocidente, para além das quantidades incontáveis de dinheiro e armamento, desperdiçou credibilidade, influência e prestígio (que já não era muito).
Depois disto, a NATO entrará directamente para o anedotário de caserna.
Os ucranianos e os seus aliados conseguiram até - e se calhar o que é mais importante e grave nisto tudo - uma aliança inédita entre russos e chineses que pode muito bem alterar por completo a ordem mundial.
Mas o melhor é deixar falar sobre o assunto, quem sabe do assunto: