Eis uma história edificante (como edificante será o inferno): um jogador da liga profissional norte-americana de hockey no gelo decide atingir com a lâmina do patim um adversário, no pescoço, degolando-o. Passados uns minutos o jogador degolado acaba por morrer.
Não é preciso dizer que este comportamento não se enquadra nas leis do jogo, por muito violento que seja, e é. Também não vou aqui mostrar imagens vídeo da ocorrência, que existem, porque são excessivamente chocantes, mas posso garantir-vos que o golpe é intencional.
Porém, como o jogador que matou o seu adversário era negro, está a ser tratado com todo o carinho pela polícia, pelos adeptos, pela imprensa e até pela família do falecido/assassinado.
Há até na comunicação social quem consiga inverter a situação e considerar que a vítima é o assassino. Há até na comunicação social quem se recuse a nomeá-lo e a mostrar fotografias dele para esconder o seu tom de pele.
E se a circunstância se passasse ao contrário? Seria o assassino branco de um adversário negro assim acarinhado?
Até a culpa e a inocência são agora determinadas pela raça de cada um. Impressionante.