Para variar e de forma a manter o espírito acima das misérias dos tempos que correm, vamos deixar a política de parte, e falar de livros. É claro que os livros também conduzem à porcaria da política, mas quanto a isso é que já não há nada a fazer. No menu, temos histórias de revoluções (a de Outubro e a da música dita ‘erudita’), confidências e divórcios de imperadores, narrativas distópicas, literatura de viagem (segundo Saramago) e a poesia de Álvaro de Campos. Às páginas tantas, fala-se de paredes de vidro, críticos que pedem a paz, primos que pedem ajuda e embaixadas que deram para o torto. Boa viagem.