Durante os últimos dois anos, a conta do Contra no X ganhava seguidores ao mesmo ritmo que os perdia ou quase. Mas fui informado por várias fontes, oficiais, oficiosas e até informais, que isso era natural, que acontecia a toda a gente, porque as pessoas subscreviam a conta para se arrependerem depois, porque as pessoas terminavam as suas próprias contas, porque as pessoas reparavam entretanto que a conta do Contra era nada menos nada mais que nazi e rejeitavam o hitlerismo.
Nem é preciso dizer que sempre desconfiei destas justificações (até porque o mesmo fenómeno, por incrível que possa parecer, não acontecia nas contas Meta) e a prova de que estava certo na minha assertiva desconfiança é que alguém foi entretanto despedido na sede europeia do X, ou alguém deu por uma linha de código de tendência fascizante, escrita noutros tempos, e a eliminou, porque, nos últimos 30 a 60 dias, a conta do Contra não explodiu, mas não perdeu qualquer subscritor. É que nem um.
O alcance continua digno de uma conta com dois mil seguidores, embora tenha mais de sete mil (os novos recrutas ainda não repararam na linha de código do shadowbanning), mas alguma coisa mudou, de facto.
Dito isto, a consolação é desconsolada, porque tarda nada o X já era, na Europa. E se a Kamala assentar o rabo na secretária da Sala Oval, até os americanos vão ficar privados, mais cedo do que tarde, do principal instrumento de salvaguarda da Primeira Emenda feita à sua constituição.
É de facto uma pena que as pessoas não se obriguem a vir para a rua gritar, porque quando derem por ela, já não há megafone.
Neste contexto, volto a apelar àqueles que seguem o Contra no X, no Facebook, no Instagram, no Youtube e até aqui no ancestral Blogville, que subscrevam a e-letter da publicação. Não custa nada. É só deixar o endereço de e-mail, que, sob palavra de honra, não será comercializado nem utilizado para mais nada, que não o diário envio dos conteúdos publicados.
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Muito e muito obrigado a todos.