não é o activista da Antifa, que anda de martelo em riste a esmagar crânios de quem ainda tem esperança (vã) de conservar um país para os nativos desse país; ou o militante LGBT que acha que quem não está predisposto a levar no cu é homofóbico; ou o gestor de fundos em Wall Street que trabalha com o dinheiro da classe média para fazer desaparecer a classe média; ou o globalista de Davos que tem pretensões a José Estaline, enquanto esquia pelos Alpes; ou o palhaço rico que se transporta de jacto privado para profetizar o apocalipse climático e ganha o prémio nobel da paz por causa de um powerpoint falacioso.
O pior gajo possível não é o Marcelo, o Costa, o Sócrates, ou até (mesmo esticando o argumento) o Montenegro.
O pior gajo possível, por incrível que possa parecer, não é o Alexandre de Moraes, nem o Justin Trudeau, nem o Emmanuel Macron, nem qualquer filho de uma meretriz deste género infame.
Não. Estes sinistros personagens são escassos, são raros e, num mundo normal, seriam irrelevantes. Pela simples razão de não ser nada fácil tirares o primeiro prémio da vilania na lotaria genética.
Ao contrário, o pior gajo possível abunda como uma praga sem freio. O pior gajo possível é o executivo anónimo da Sonae que vende a alma ao diabo por mil e quinhentos euros por mês (brutos). É o gajo da SIC Notícias que mente - e sabe que mente - todos os dias no canal que promete factos. É o engenheiro da Vodafone que está mais preocupado com a diversidade e a equidade e a inclusão do que proporcionar um serviço minimamente decente aos seus infelizes clientes. É o incauto que vota Iniciativa Liberal a pensar que a Iniciativa Liberal é liberal. É o imbecil que dá uma pipa de massa por um Tesla a pensar que está a economizar uns cobres e a salvar o planeta. É o infeliz que, por ser feminista, acha que vai ter mais sorte com as mulheres. É o burocrata que faz o que lhe mandam, independentemente do que lhe mandam fazer. É o polícia de giro que faz uma visita a um cidadão para controlar o seu pensamento, porque o fascismo está na Lei, mesmo que não esteja na Constituição. É o guarda prisional que saca uns cobres extra para proteger o preso político dos verdadeiros criminosos. É o normalóide que não discute política para não correr o risco de perder o emprego que detesta. É aquele insecto que, durante a pandemia, usava máscara enquanto conduzia, a sós, o seu automóvel para o emprego. É o colaboracionista, que empresta massa crítica aos tais que são raros e que seriam irrelevantes não fosse a multidão de servos de que se servem.
O verdadeiro e primeiro e derradeiro crime contra a humanidade não foi cometido pela Pfizer. Foi cometido por aqueles que se sujeitaram, alegremente, à terapia genética da Pfizer.
Bem sei que estas palavras são duras, mas, estatisticamente, é muito provável que o pior gajo possível sejas tu.
Acontece porém que tens a sorte de fazer parte de uma cultura - a cristã - que te oferece a possibilidade da redenção. Basta que confesses: sim, o pior gajo possível, sou eu. Basta que prometas, de ti para ti: Vou tentar, daqui para a frente, ser um gajo decente, perseguir a verdade de Cristo, assumir a condição de Sapiens e abdicar do conformismo bovino.
Não é tão difícil como parece.