Mas a cereja em cima deste bolo de merda é o comportamento do FBI, que chega a ser doloroso de testemunhar. A agência onde a credibilidade vai para morrer tinha aqui uma possibilidade crítica para tentar limpar a sua imagem e agir, por uma vez, com honestidade, transparência e competência. O que é que faz? Mete os pés pelas mãos de tal forma que corre o risco até de perder o caso contra Tyler Robinson em tribunal, de tal forma são contraditórias, escassas e questionáveis as evidências; de tal forma é frágil todo o processo de investigação e identificação do atirador.
Um exemplo deste descalabro é a sequência vídeo que a agência divulgou 24 horas depois do atentado e que mostra o suspeito a correr pelo telhado de onde tinha alegadamente atingido a vítima e a saltar desse telhado para o solo. Apesar do ângulo de captação da imagem permitir perfeitamente que nos fosse mostrado o momento em que Tyler monta a arma que, alegadamente, trazia desmontada, bem como o momento em que faz o disparo, a sequência mostra apenas a fuga do suspeito, depois de ter cometido o crime. Não vemos a arma, nem vemos o acto criminoso. Só a correria.
Porquê?
No clip em baixo, Blake Bednarz, um jovem jornalista independente que decidiu analisar as "evidências" em vídeo apresentadas pelo FBI, faz um resumo das suas descobertas num segmento do Redacted de ontem, incluindo a omissão de imagens decisivas, drones que passam sobre o local do crime a velocidades supersónicas e até a presença de um avião espião do Pentágono, que sobrevoa a área no momento do atentado.
É impossível inventar esta porcaria.
Charlie Kirk post 1/3. If the security camera that captured Tyler running across the roof ALSO captures in frame the spot where he fired from, why not release the full sequence? 🤔 And why can’t we see how he accessed the roof to begin with….? #JusticeForCharlieKirk pic.twitter.com/2XPqRKZiVY
— Blake Bednarz (@BlakeBednarz) September 17, 2025
I found more drones. Initially, I was watching the security camera on my 70” tv when something jumped out to me. So I went to look at @lifeisdriving ‘s live stream again & I found 2 more drones flying. Time stamps 52:43 & 52:45 on video 2. @RyanMattaMedia @OwenShroyer1776… pic.twitter.com/zPtUHMUsW5
— Blake Bednarz (@BlakeBednarz) September 18, 2025
Did I just catch something flying out of a vent? @RyanMattaMedia @2Smartski @OwenShroyer1776 🤯 pic.twitter.com/lsFFfFx18I
— Blake Bednarz (@BlakeBednarz) September 18, 2025
Charlie Kirk post 2/3. Folks, this is a matter of FACT. At the MINIMUM, we deserve an explanation as to why an ISR spy jet was on top of Orem, Utah twice on the 10th around lunch time. Also, can someone see if the Egyptian government is doing work in Provo? SUBTT & SUBND are the… pic.twitter.com/0vaPq3f7dD
— Blake Bednarz (@BlakeBednarz) September 17, 2025
E ainda por cima: Arctic Frost.
Para ajudar à palhaçada e ao caos e à suspeição (se necessário fosse), ficámos ontem a saber que o FBI tinha colocado a organização de Charlie Kirk na mira de uma investigação relacionada com o 6 de Janeiro.
O Comité Judiciário do Senado revelou na terça-feira que um denunciante tinha exposto que a fundação conservadora Turnpoint USA ou TPUSA foi alvo do programa 'Arctic Frost', liderado pelo FBI, durante o mandato do ex-presidente Joe Biden.
Alguns exemplos dos grupos que o FBI colocou sob investigação pidesca incluem o Comité Nacional Republicano, a Associação dos Procuradores-Gerais Republicanos os grupos políticos ligados a Trump. No total, 92 alvos republicanos, incluindo grupos republicanos e indivíduos ligados ao Partido Republicano, foram colocados sob o âmbito de investigação do Arctic Frost, segundo afirmou o senador do Iowa, Chuck Grassley.
Nessa lista política estava um dos grupos de Charlie Kirk, o Turning Point USA.